Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawai

Engenheiros do Hawaii

Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Maltz (bateria) e Marcelo Fagundes (Pitz, baixo), Porto Alegre

Em 1985, surge o Engenheiros do Hawaii, formada em Porto Alegre. A banda alcançou grande popularidade com suas canções irônicas e críticas. O vocalista Humberto Gessinger é o único integrante original a permanecer no grupo até hoje, depois de várias formações. O nome Engenheiros do Hawaii surgiu como uma sátira referente aos estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa.

Com Humberto Gessinger no vocal e guitarra, Carlos Maltz na bateria e Marcelo Fagundes no baixo, fazem seu primeiro show no dia 11 de janeiro daquele ano. Os três estudantes do curso de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pretendiam fazer uma única apresentação, no entanto, a aceitação foi tão grande que continuam a tocar em Porto Alegre e no interior do estado.

A partir daí foram selecionados para participarem de uma gravação pela RCA, que pretendia gravar um disco com bandas de rock do sul. Contratados, lançam o primeiro LP, que tem uma de suas faixas “Toda Forma De Poder”. O disco alcançou a marca de cem mil cópias vendidas.

Apesar do sucesso, o anos de 1987 não começava bem para o grupo. É que Marcelo Pitz deixou a banda a solução encontrada foi Humberto assumir o baixo e Augusto Moacir Licks passar a ser o guitarrista. O segundo disco, “A Revolta Dos Dândis”, projetou o Engenheiros nacionalmente, com hits como “Infinita Highway” e “Terra De Gigantes”.

Dois anos mais tarde a popularidade do grupo cresceu mais ainda com o disco “Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém”, a partir do sucesso da faixa-título e “Somos Quem Podemos Ser”. Neste mesmo ano a banda se apresentou em Moscou, na Rússia. Eles chegaram a lançar um álbum ao vivo, intitulado “Alívio Imediato”, que trouxe apenas duas faixas registradas em estúdio.

No final da década de 1990, emplacarm o hit “O papa é pop” e uma regravação de “Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles E Os Rolling Stones”. Depois de excursionar pelo Brasil, a banda resolveu dar um tempo.

Em 1997, voltaram com uma novidade: o tecladista Lucio Dorfman passa a integrar a banda e os fãs são presenteados com “Minuano”. O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda.

Depois do sucesso de vendas do DVD e CD Acústico MTV, a banda agora perde o guitarrista Paulinho Galvão, que passa a se dedicar a outros projetos, seguindo com Fernando Aranha nos violões e o jovem músico Pedro Augusto nos teclados. A turnê também buscou uma reaproximação com a época gloriosa dos Engenheiros, com algumas canções que há muito tempo não eram tocadas, tornando a turnê acústica um sucesso de público.

Em 2008 o grupo interrompeu as atividades.

Em 2012 Humberto Gessinger lançou em uma livraria no Rio Sul o livro “Nas entrelinhas do horizonte”, compilação de sua autoria publicada em seu blog.

Referência: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, Site oficial e Wikipédia

Discografia: Longe Demais Das Capitais (1986)A Revolta Dos Dândis (1987)Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém (1988)Alívio Imediato (1989)O Papa É Pop (1990)Várias Invariáveis (1991)Gessinger, Licks e Maltz (1992)Filmes de Guerra, Canções de Amor (1993)Simples de Coração (1995)Humberto Gessinger Trio (1996)Minuano (1997)Tchau Radar (1999)Box Infinita Highway (1999)10.000 Destinos (2000)10.001 Destinos (2001)Surfando Karmas & DNA (2002)Dançando no Campo Minado (2003)Acústico MTV (2004)Novos Horizontes (2007)

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